Marcadores dos Golos do Grijó: João Oliveira (2), Samuel (1) e Tiago Reis (2)
Crónica Resumida do Jogo: Partida de "pura gala" da equipa do Grijó, com uma primeira parte de "luxo", num misto porém de "smoking" e "fato-de-macaco" face à forma como os jogadores estiveram taticamente em campo num "carrossel" alucinante que acabaria por deixar o Coimbrões praticamente KO ao fim dos primeiros 30 minutos com 3:0 no "placard". E de que maneira começaria o encontro a equipa da casa uma vez que, apesar do pontapé de saída ter pertencido à equipa visitante, a mesma apenas teria tempo para dar 3 toques na bola pois logo de seguida a mesma "morava" já no fundo da sua própria baliza. Efetivamente, e quando ainda estavam "cravados" apenas alguns segundos no cronómetro, Tiago Reis "cravava" no "placard" o 1:0 pois, já com o "motor a alta rotação" e com o "turbo" ligado, o nº 9 conseguiria intercetar a bola e arrancar disparado para a baliza inaugurando o marcador com o golo mais rápido da história desta Geração 2000 do Grijó. Este golo madrugador empolgaria de tal forma a equipa da casa que começariam a suceder-se diversas jogadas de ataque do Grijó que só a excelente exibição do guarda-redes do Coimbrões impediria que o marcador se dilatasse mais cedo. E, numa das jogadas mais bem delineadas do encontro - com cada jogador a dar apenas 1 ou 2 toques na bola - , e que começaria cá atrás num dos Tiagos em campo, com o nº 12 nas costas, e acabaria noutro Tiago lá na frente, com o dorsal nº 9, incluindo pelo meio Freitas e Marco, mas com Tiago Reis a não conseguir desfeitear o formidável guardião dos visitantes. Porém, e num dos típicos cantos "à moda antiga do Grijó", Tiago Reis tocaria para Marco com este último a devolver ao nº 9, que com um excelente remate de pé esquerdo do canto da grande área faria um golo "de bandeira" e finalmente 2:0 no "placard". E não tirava o "pé do acelerador" a equipa da casa, com Marco bastante ativo na direita do ataque a lançar Tiago Reis que não conseguiria porém dar o melhor seguimento à jogada mas com a bola a sobrar para Samuel que se encarregaria de fazer o 3:0. Pouco depois chegar-se-ia ao intervalo, com a equipa do Grijó a deixar gravada de forma indelével na 1ª parte, indubitavelmente, a sua melhor exibição desta temporada. Simplesmente fantástica, de "encher-o-olho" para todos os presentes no Municipal de Grijó. Na 2ª parte, mais do mesmo, com a equipa da casa porém, à semelhança de jornadas anteriores, a reativar a competição do "tiro ao ferro" ao enviar 2 bolas à barra. Primeiro, numa boa iniciativa do nº 4, João Oliveira, que, à esquerda cruzaria para Tiago Reis acertar precisamente no vértice da baliza (poste/barra). E, pouco depois, seriam invertidos os papéis sendo agora Tiago Reis a assistir João Oliveira para este último rematar muito bem, mas o já referido fantástico guardião contrário conseguiria ainda desviar ligeiramente a bola, que acabaria por embater na barra. Mas como "água mole em pedra dura tanto bate até que fura", o capitão Freitas faria uma das suas habituais arrancadas colocando em João Oliveira para este fazer o 4:0. Tempo ainda para Tiago Reis e Nuno irem buscar ao "baú das recordações" outra versão dos cantos "à moda antiga do Grijó" que por muito pouco não deu golo. Entretanto o Coimbrões conseguiria marcar o seu tento de honra colocando o "placard" em 4:1. No entanto a equipa da casa não estava disposta a abrandar o ritmo pelo que Tiago Reis assistiria ainda João Oliveira para o nº 4 "bisar" na partida. Destaque, em geral, para toda a equipa do Grijó, que vem se tornando numa "máquina de jogar à bola", com uma cultura tática e uma maturidade pouco usual num escalão Sub13, com todas as "engrenagens" da referida "máquina" a revelarem uma impressionante sincronização de processos através de constantes e não ingénuas compensações no terreno como, por exemplo, os médios/avançados a surgirem cá atrás no sentido de colmatarem a subida de um central. Em particular de salientar a atuação de ambos os guarda-redes, o nº 1, Eduardo e o nº 12, Tiago Pinto, pela participação ativa no jogo ofensivo da equipa uma vez que pouco ou nenhum trabalho tiveram na baliza, do nº 10, Marco, muito bem à direita, quer a atacar quer a defender, do nº 7, Nuno, pela "raça" habitual, do nº 8, Diogo, pela serenidade a que também já nos habituou na abordagem dos lances supostamente mais difíceis, mas com a sua intervenção a surgir sempre no "timing" certo e, por fim, da "formiguinha" Samuel, com o nº 11 nas costas, um autêntico "todo-o-terreno", sempre a equilibrar e a compensar a equipa nas situações mais complicadas, com tempo ainda para fazer um golo.